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As chaves do equilíbrio da flora vaginal

Raras são as mulheres que nunca conheceram um desequilíbrio da sua flora vaginal. Este ecossistema é sensível às variações hormonais durante o ciclo menstrual e pode ser danificado pelas condições ambientais ou mesmo pelo stress... Que meios utilizar para limitar os riscos de desregulação desta flora bacteriana?

O que é a flora vaginal ou flora de Doderleïn?

A flora vaginal (ou microbiota vaginal) é constituída por um grupo de microrganismos que vivem de forma natural na cavidade vaginal. Esta flora íntima dominada por lactobacilos protetores designa-se por flora de Doderleïn. Engloba igualmente bactérias migrantes do intestino como a Escherichia coli ou a Gardnella vaginalis. Em pequena quantidadde, elas são inofensivas e até participam no equilíbrio da microbiota vaginal. Porém, os rácios entre as várias espécies devem ser respeitadas para se conservar a saúde do aparelho geniturinário!

As causas internas das desregulações

Há vários critérios fisiológicos que podem desestabilizá-la:

  • alteração do pH vaginal,
  • presença de bactérias patogénicas não endógenas
  • reações do sistema imunitário
  • gravidez ou menopausa
  • desregulação hormonal
  • situações de stress momentâneo ou crónico
  • ...

Os fatores externos:

Os factores externos podem também implicar:

  • Relações sexuais
  • Excesso de açúcar, de álcool
  • Consumo de tabaco

Respeitar o pH da vagina

É um facto pouco conhecido, mas a medição do pH (potencial de hidrogénio) reflete as alterações na composição da flora feminina. Se for equilibrada, deve situar-se entre 3,8 e 4,5. Este nível de acidez vaginal testemunha a presença de numerosos lactobacilos. Estes fermentos lácticos secretam ácido láctico regulador da acidez fisiológica da vagina. Eles também produzem nas membranas mucosas uma película protetora sobre a qual as bactérias patogénicas não podem sobreviver de forma sustentável.

É possível medir o seu pH em caso de dúvida (perdas, queimaduras, coceira, perdas incomuns) com a ajuda de tiras disponíveis em farmácias.

Disbiose: desequilíbrio da microbiota vaginal

Comichão, irritação, secura das mucosas da vagina, desconforto e alteração do pH são sinais de uma alteração da população de microrganismos.

Quando há desequilíbrio da flora vaginal, fala-se de disbiose. O microambiente protetor é então perturbado, promovendo a multiplicação de bactérias patogénicas que, até então, devido à sua raridade, eram inofensivas.

As vaginoses bacterianas podem ser causadas pela proliferação de E. coli ou Gardnella vaginalis.

As candidíases ou micoses são provocadas por um fungo microscópico, Candida albicans. A maioria das vezes são tratadas com óvulos ginecológicos.

Disbiose vaginal: é vaginose ou candidíase?

As mulheres sofrem de disbiose vaginal, no mínimo, uma vez na vida. A flora de Doderleïn, constituída por "bactérias boas" (Lactobacillus crispatus, Lactobacillus gasseri, Lactobacillus jensenii e Lactobacillus iners), deixa de desempenhar o seu papel protetor contra os agentes patogénicos.

Em média, 40 % a 50 % das mulheres adultas têm vaginose bacteriana e 20 % a 25 % têm micose (candidíase).

Os corrimentos anormais com cheiro desagradável são sinal de vaginose bacteriana, enquanto a comichão, o corrimento branco irregular e a ausência de odor são sinais de candidíase.

Em qualquer caso, o diagnóstico tem de ser feito após consulta médica e análises biológicas.
A confusão entre as duas patologias pode originar erros de aconselhamento e de tratamento (antibióticos ou antifúngicos).

Devemos agir em caso de alteração da flora?

Sensações de ardor, irritação da mucosa íntima, vermelhidão, comichão nas partes íntimas, dores, corrimento vaginal, etc., se notar algum destes sintomas, não espere! Provavelmente, a sua flora íntima está desequilibrada. Procure o aconselhamento de um profissional de saúde que poderá verificar a ausência de germes patogénicos.

Como repor a flora íntima de forma natural?

Adotar os comportamentos certos

Evitar tanto quanto possível os factores exógenos que alteram o estado natural da flora vaginal e provocam desconfortos diários:

  • calor e humidade,
  • chuveiros vaginais frequentes
  • roupa interior apertada,
  • as protecções higiénicas

Manter um estilo de vida saudável

O tabagismo provoca alterações biológicas vaginais e estrogénio-dependentes, como a secura vaginal e infeções fúngicas recorrentes. O tabaco está na origem de uma diminuição da proliferação das células vaginais que fornecem glicogénio de que os lactobacilos se alimentam. Este défice de glicogénio é responsável pelas disbioses. Após a cessação do tabagismo, são necessários três meses para a flora se recuperar.

Evitar o excesso de açúcar industrial e refinado e o álcool porque podem beneficiar as bactérias patogénicas. O mesmo acontece com os laticínios que contêm um açúcar: a lactose.

Optar pelos alimentos probióticos: iogurte de ovelha ou de cabra, vegetais lactofermentados, espirulina e algas, bebidas fermentadas (kombucha, kefir, etc.), assim como alimentos fermentados (pão de fermento natural, etc.). Na secção de produtos frescos, opte pelos vegetais com baixo teor de hidratos de carbono (funcho, alho, pepino, alface, courgette, endívias, etc.).

Ter atenção a certos períodos da vida

A menstruação é um período delicado. A presença de sangue aumenta o pH vaginal, facto que altera a distribuição das populações bacterianas e pode provocar disbiose.

Durante a gravidez, a flora de Döderlein altera-se com as alterações hormonais. A produção de progesterona é maior em detrimento da produção de estrogénios, estabilizadores da flora. A população de lactobacilos diminui drasticamente ou até desaparece. Uma oportunidade para as bactérias indesejáveis!

Durante a menopausa, a ausência de estrogénios provoca a diminuição da secreção de glicogénio, alimento principal dos lactobacilos benéficos.

O equilíbrio da flora intestinal, também afetada pelas alterações hormonais, pode ser mantido por lactobacilos idênticos aos da flora de Döderlein, que se encontram nos suplementos alimentares probióticos.

Quais são as bactérias da flora intestinal?

A microbiota intestinal acolhe, pelo menos, 160 espécies bacterianas diferentes, sendo que 15 a 20 espécies estão presentes em todos os seres humanos. Três famílias maioritárias coabitam: firmicutes, incluindo lactobacilos, bacterioides e actinobactérias, incluindo bifidobactérias. Assim, o intestino é um reservatório preciso para a flora íntima.

No caso de toma de antibióticos, pode ser benéfico acompanhar a flora intestinal com uma alimentação rica em probióticos. Assim, as defesas naturais deste microbioma podem ser mais sensíveis.

Como reconstituir a flora?

De acordo com as formas recomendadas, é possível tomar os probióticos por via vaginal (sob a forma de óvulos ou cápsulas), mas também por via oral (sob a forma de cápsulas). 

Em grande parte do tempo, a disbiose origina a redução da impermeabilidade das mucosas que protegem a microbiota. A vitamina B2, que ajuda a manter as mucosas saudáveis e, assim, a mucosa vaginal, faz parte do nosso suplemento alimentar.

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