O outono mal começou e o inverno e o frio parecem ainda distantes... No entanto, é este o momento certo de prepararmos as nossas defesas naturais e fazermos face ao período de inverno e das doenças sazonais, apelando à imunidade inata, o primeiro dos mecanismos de defesa do corpo humano.
O nosso corpo dispõe de um sistema imunitário que assenta sobre 2 componentes – a imunidade inata e a imunidade adaptativa.
A imunidade inata é a primeira barreira de proteção contra as agressões. É imediata, e diz-se ser não-específica, ou seja, constitui uma defesa rápida e generalizada contra muitos agentes patogénicos. A pele, as membranas mucosas das vias respiratórias e o aparelho digestivo, são as primeiras barreiras físicas que impedem a penetração dos agentes estranhos. Um conjunto de células imunitárias, como os macrófagos, as células NK (ou Natural Killers, que são “assassinas” naturais), as células polinucleares, os mastócitos, entre outras, complementam estas barreiras e organizam a resposta imunitária adaptativa, mais específica.
O sistema imunitário adaptativo, por outro lado, tem capacidade de memória: os linfócitos (ou glóbulos brancos), que são células de defesa, são capazes de reconhecer um agente indesejável e de o guardar na sua memória, de modo a estarem prontos a reagir no caso de um novo ataque desse agente indesejável. Até agora, pensava-se que o sistema imunitário adaptativo era o único beneficiário desta capacidade de memória e, por conseguinte, de adaptação...
Estudos científicos recentes demonstraram que as células da imunidade inata também são capazes de produzir uma resposta mais robusta em caso de perturbações subsequentes, devido a agressões repetidas. O sistema imunitário seria, portanto, como os músculos de um atleta: quanto mais se treinam, mais eficientes se tornam! É este o conceito de imunidade treinada.
Mas não é tudo! Certos compostos nutricionais ativos seriam capazes de desencadear este treino das células imunitárias. Assim, o fornecimento dos nutrientes certos poderia ajudar a preparar devidamente o sistema imunitário...
Os betaglucanos são longas cadeias de polissacarídeos, muito disseminadas nos microrganismos e no reino vegetal e fúngico. Mais especificamente, os betaglucanos estão presentes nas paredes celulares das leveduras, de certas algas e bactérias, em certos cereais (cevada, aveia, centeio) e em muitos cogumelos (cogumelos tradicionalmente utilizados na Ásia, como o shiitake, o maitake ou o reishi).
Desde há vários anos que os betaglucanos têm sido objeto de numerosos estudos, devido às suas muitas propriedades biológicas. Diversos cogumelos, ricos em betaglucanos, são utilizados, desde há séculos, na farmacopeia, graças às suas múltiplas virtudes.
ERGYSTIMYL é um suplemento alimentar, cuja fórmula é uma sinergia única e poderosa que alia:
Fontes:
Netea M.G. et al. “Defining trained immunity and its role in health and disease.” Nat Rev Immunol. 2020
Rusek, P. et al. “Infectious Agents as Stimuli of Trained Innate Immunity.” Int. J. Mol. Sci. 2018