O corpo humano, no seu metabolismo, utiliza uma boa quantidade de minerais. E estes são classificados segundo a sua quantidade no organismo:
Os sais minerais ditos principais, ou os chamados macroelementos, têm um peso significativo no organismo dos vertebrados (incluindo, portanto, os seres humanos): em média, 1 kg de cálcio no corpo de um homem adulto saudável. Trata-se de sódio, magnésio, ferro, potássio, cálcio, enxofre e fósforo.
Os oligoelementos estão presentes no organismo em doses ínfimas, por vezes apenas em quantidades-traço... Estas quantidades são medidas em microgramas (μg), mas isso não significa que não pesem nada! Tal como os minerais principais, os oligoelementos são necessários para o bom funcionamento das células vivas. Entre eles estão o zinco, o cobre, o silício, o manganês, o ouro, o crómio, o ferro, o selénio, o molibdénio e até o arsénio…
No total, os macro e oligoelementos representam quase 4% do peso de um ser humano. E todos são indispensáveis!
Além dos sais minerais principais, acima mencionados, e dos oligoelementos essenciais, o flúor, o iodo, o cobalto, o níquel, o vanádio, o estanho, o alumínio, o arsénio, o bário, o bromo, a prata e o titânio, estão presentes em proporções muito pequenas. O chumbo, o cádmio e o mercúrio, presentes em doses infinitesimais no organismo, são conhecidos por serem tóxicos em caso de sobredosagem (em especial no caso de exposição a produtos químicos).
O seu modo de ação não é homogéneo, nem o seu papel no organismo. Do fabrico de proteínas à transmissão dos impulsos nervosos, da consolidação do esqueleto ao bom funcionamento de vários sistemas (nervoso, cognitivo, imunitário, sanguíneo, digestivo), até à manutenção dos tecidos (conjuntivo, por exemplo), a maioria dos oligoelementos também protege as células do stress oxidativo.
Alguns oligoelementos fazem parte da estrutura das vitaminas (cobalto e vitamina B12) ou das hormonas (iodo das hormonas da tiroide), enquanto outros têm um papel estrutural (o silício, que liga as fibras de colagénio a fibras do tecido conjuntivo). Porém, todos eles intervêm ao nível celular, e daí a sua importância.
De facto, para realizar todas as funções vitais, há um número impressionante de reações bioquímicas que ocorre a uma velocidade acelerada nas nossas células, graças às proteínas ou enzimas. Para serem ativas, estas enzimas têm um modo de ação específico: estabelecem ligações com cofatores que são as vitaminas e os oligoelementos.
Na maioria das vezes, uma reação enzimática leva a outra. A síntese de uma hormona, por exemplo, necessita de muitas transformações; as reações enzimáticas sucedem-se então "em cascata", cada uma delas graças ao seu oligoelemento e à sua vitamina.
Entende-se que, neste caso, quando ocorre uma carência moderada (quantidade insuficiente) de oligoelementos, o desempenho global das enzimas diminui. Um fornecimento de oligoelementos em doses fisiológicas reinicia as cadeias de transformação que acabam por nutrir a célula...
No nosso organismo, em apenas 1 segundo, uma molécula enzimática pode catalisar a transformação de 1000 moléculas! Sem uma enzima, e se houver uma carência em oligoelementos, esta mesma reação demoraria vários minutos, horas ou dias...
Não restam dúvidas de que se impõe uma alimentação variada! Verduras, leguminosas e frutos secos serão os melhores fornecedores de oligoelementos essenciais no dia-a-dia. Os recursos marinhos também são ricos em oligoelementos, mas o seu consumo é limitado, tal como o consumo de lacticínios.
A alimentação atual induz a uma ingestão excessiva de sódio. O sal de mesa pode ser substituído por ervas aromáticas, açafrão, gengibre, etc. E, é claro, há que evitar as refeições prontas, os produtos de charcutaria e os enlatados.
Zinco: marisco, peixe, algas, aves, gema de ovo, cereais integrais, leguminosas, cacau, …
Manganês: algas, gema de ovo, frutos secos, cereais integrais, groselhas, …
Cobre: marisco, peixe, aves, oleaginosas, alho, brócolos, legumes verdes e secos, cacau, laranjas, …
Ferro: marisco, peixe, aves, morcela, fígado, gema de ovo, leguminosas e cereais integrais...
Magnésio: águas minerais ricas em magnésio (>50 mg/l), marisco, leguminosas e cereais integrais, legumes de folhas verdes escuras, especiarias, …
Selénio: marisco, peixe, aves, castanha do Brasil, cogumelos secos, alho, algas, brócolos, cereais integrais, …
Iodo: todos os produtos do mar
Crómio: algas, gema de ovo, cereais integrais, germe de trigo, espargos, feijão verde, nozes, batatas, ...
Molibdénio: aipo, rábano, alho, ervilhas frescas, feijão seco, legumes de folhas verdes escuras, coco...
Certos oligoelementos contribuem diretamente para o bom funcionamento do sistema nervoso, imunitário, digestivo, etc. O objetivo da suplementação será mantê-los num nível ideal. Os suplementos serão úteis durante os períodos sensíveis do inverno, para estados pronunciados de fadiga, stress, manutenção de bons níveis de açúcar no sangue, etc. A maioria das soluções disponíveis privilegiam um único oligoelemento. Mas então, porquê isolar um único oligoelemento quando eles funcionam naturalmente em sinergia?
No seu ambiente natural, um oligoelemento coexiste com outros sais minerais e outros oligoelementos. Interagem entre si, mas também com as vitaminas e as enzimas. Por exemplo, o cobre contribui para uma melhor absorção de ferro; o zinco contribui para o normal metabolismo da vitamina A; a vitamina C contribui para a regeneração da forma reduzida da vitamina E, ...
Para suportar estes fenómenos sinérgicos naturais, a Nutergia tem vindo, nos últimos 30 anos, a desenvolver a gama OLiGOMAX®, elaborada com base no OLiGOMAX® multimineral. Esta gama, concebida no âmbito da busca pela saúde global, contém todos os oligoelementos necessários para o bom funcionamento do organismo. Esta formulação de base está disponível em 9 complexos sinérgicos, cada um deles enriquecido com uma dose adequada de um ou dois oligoelementos, para dar resposta às necessidades de cada um.