As lesões musculoesqueléticas podem manifestar-se ao nível dos músculos, dos ossos e de outros tecidos, como os tendões, os ligamentos e as cartilagens que os ligam e lhes asseguram flexibilidade.
O corpo é composto por 206 ossos, a maior parte dos quais assegura a mobilidade das mãos e dos pés. Os ossos grandes e os ossos pequenos estão ligados entre si pelas articulações, que asseguram a flexibilidade do esqueleto. Os tendões e os ligamentos ligam os músculos ao esqueleto. A contração dos músculos garante o movimento do esqueleto. Mas estes grupos aparentemente distintos estão, de facto, intimamente ligados, razão pela qual falamos de sistema musculoesquelético.
Todos os dias, este sistema é solicitado para os gestos e movimentos da vida quotidiana (sentar-se, estar de pé, andar, transportar pesos, etc.), seja numa atividade profissional ou na prática de um desporto. Se movimento é vida, ele também pode, em determinadas condições, tornar-se um problema.
A rigidez articular, a perda de força, as contraturas musculares ou cãibras, provocam, por vezes, algum desconforto durante o movimento. Quando o desconforto se torna constante, isso pode dever-se a má postura, gestos profissionais repetitivos, desde os mais triviais, como mover o rato de um computador, até aos mais cansativos, como carregar cargas pesadas, utilizar ferramentas que sujeitam as articulações a posições ou vibrações articulares extremas, ou o trabalho ao ar livre.
O stress e a fadiga podem agravar estes problemas osteoarticulares. Um acompanhamento médico é, naturalmente, preferível para prevenir qualquer agravamento, antes que o desconforto ou a falta de autonomia afetem a qualidade de vida. Os fatores de risco são medidos como parte de uma abordagem de prevenção.
A ingestão de nutrientes adaptados às necessidades de cada elemento do sistema musculoesquelético é possível através da adoção de uma dieta variada e saudável e, quando necessário, de suplementos alimentares específicos.
São elas que vão garantir a mobilidade de todo o nosso esqueleto, com as articulações ditas semimóveis (entre as vértebras) e as articulações ditas móveis (joelhos, ombros, etc.). Temos também articulações fixas, no crânio, por exemplo.
Numa articulação móvel, a cartilagem encontra-se na extremidade dos ossos, imersa no líquido sinovial (ou sinóvia), o que facilita o movimento, limita a erosão e nutre a cartilagem. Ao contrário dos ossos, a regeneração da cartilagem é muito reduzida.
Os ácidos ómega-3 e ómega-6 contribuem para o conforto articular. A alimentação atual favorece o consumo de ácidos gordos ómega-6 em detrimento dos ómega-3. Porém, é importante restabelecer o equilíbrio ómega-6/ómega-3, numa proporção ideal de 3 para 1.
As soluções articulares da Nutergia são compostas por princípios ativos, plantas e oligoelementos, tais como: colagénio, condroitina, glucosamina, ácido hialurónico, harpagófito, silício ou cobre. Sendo um conjunto de componentes endógenos ou vitaminas e oligoelementos que promovem a sua síntese, as nossas sinergias vão responder com precisão às necessidades fisiológicas das articulações, para maior conforto e melhor mobilidade.
Os ossos são constituídos por água, matéria orgânica e sais minerais inorgânicos, de que fazem parte o cálcio e o magnésio. A maior parte são de tecido ósseo e alguns de tecido hematopoiético ou cartilaginoso e conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos. Assim asseguram:
São muitos os fatores que enfraquecem a estrutura óssea, como o avançar da idade, a menopausa, esforços excessivos, lesões, etc. No entanto, o tecido ósseo regenera-se, graças a nutrientes bem conhecidos, como o cálcio e a vitamina D.
99% do cálcio do organismo encontra-se no esqueleto. Este mineral é o principal componente da formação e renovação óssea, uma vez que assegura a mineralização óssea. As necessidades em cálcio aumentam significativamente depois dos 50 anos de idade, porque a absorção deste mineral vai diminuindo.
Além dos laticínios, as sardinhas, as nozes e as amêndoas, as leguminosas e os legumes de folhas verdes, incluindo as couves, são alimentos ricos em cálcio.
A vitamina D é uma hormona sintetizada pelo organismo, conhecida por ajudar a fixar o cálcio nos ossos. Com efeito, estimula a assimilação do cálcio e a construção do osso. Atua em sinergia com a vitamina K, que é menos popular, mas igualmente importante na ativação dos processos de mineralização óssea.
Onde posso encontrar as vitaminas D e K? A vitamina D está presente nos peixes gordos (sardinha, cavala, atum, etc.), no fígado e na gema de ovo. Porém, a sua produção dá-se principalmente quando a pele é exposta ao sol. A vitamina K está presente em alimentos como as couves, os espinafres, as alfaces e as endívias.
Uma dieta desequilibrada, especialmente rica em ácidos gordos saturados, pode favorecer o aparecimento de problemas articulares.
Assim, é preferível evitar os sumos de frutas demasiado ácidos e os refrigerantes excessivamente açucarados, porque tendem a afetar a resistência dos tecidos do organismo.
É igualmente aconselhável evitar o excesso de alimentos pertencentes à categoria das carnes vermelhas e da charcutaria.
Do mesmo modo, evite consumir muitos produtos lácteos. O leite de vaca é um alimento acidificante. Em vez disso, privilegie os leites vegetais, como o leite de aveia ou de amêndoa. O leite de cabra também é também bastante melhor para o equilíbrio ácido-base.
Um maior consumo de álcool e alimentos refinados deve também ser evitado em caso de desconforto articular e, a longo prazo, para proteger o seu capital de “cartilagem”.
Além disso, é aconselhável reduzir o consumo de alimentos que contenham demasiado sal ou gordura, pois podem aumentar o risco de desconforto.
Por fim, é essencial manter diariamente uma boa hidratação, bebendo entre 1,5 e 2 litros de água. Lembre-se que a cartilagem das articulações é composta por 75% de água.